sexta-feira, 8 de abril de 2011

POEMA TIBETANO





"DEUS DORME EM CADA PEDRA.
DESPERTA EM CADA PLANTA.
MOVE-SE EM CADA ANIMAL.
PENSA EM CADA HOMEM E 
AMA EM CADA ANJO.
DAÍ CONCLUÍMOS QUE DEVEMOS 
TRATAR CADA PLANTA 
COMO UM ANIMAL QUERIDO.
CADA ANIMAL QUERIDO COMO UM 
SER HUMANO, E TODO SER HUMANO
COMO DEUS, POIS NELE  VIVE
A CENTELHA DIVINA".

Neste poema tibetano temos a essência do amor divino.
Grande beijo amigos.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

UM POUCO DE POESIA




Oh, posso sorrir e inclinar a cabeça,
E beber suas palavras inflamadas com seus lábios impacientes,
E pintar para você minha boca com um batom perfumado,
E desenhar as linhas de sua fronte com a ponta de meus dedos iniciados.

Quando me repete alista de seus amores,
Oh, posso rir e me maravilhar, com olhos contentes.
E você me retorna o riso sem adivinhar
As mil pequenas motes em meu coração agonizante.
E acha, de tanto que conheço meu papel,
Que sou alegre como a manhã, leve como a neve,
E todas as coisas tensas que estão em meu coração,
Nunca as conhecerá.
É assim que você me quer – admirativa, alegre e verdadeira,
Mas você não vê meus olhos grandes, abertos a noite.
E, quando, à procura de novidades se evadir,
Oh, posso beijá-lo bravamente, quando for...
E o que se passa, meu amor, enquanto está longe,
Não saberá jamais.
“Dorothy Parker”.


Este poema de Dorothy Parker é para aquelas mulheres que ainda não perceberam seu poder. Não perceberam ainda que possuem uma força imensurável lá dentro delas.
Força amigas! 

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O MITO DE EROS E PSIQUE



A História de Eros e Psique

O mito de Eros e Psique foi descrito pelo poeta romano Lúcio Apuleio, que viveu no século II da era cristã. Mito da paixão, da ligação entre o amor e a alma.
A lenda conta que a extraordinária beleza de Psique despertou o ciúme de Afrodite e ela encarregou seu filho Eros de atingir a linda jovem com suas flechas, fazendo-a amar o homem mais horrendo sobre a face da Terra.
Mas Eros, perturbado pela beleza de Psique, feriu-se com sua própria flecha e se apaixonou por ela. O Deus Eros ordenou que o vento a transportasse para seu palácio e passou a relacionar-se com ela. Havia, porém, uma condição: Psique jamais poderia ver seu  rosto ou saber seu nome, ou o perderia para sempre.
A jovem aceitou as condições e viveu feliz com seu amado, até que um dia, com saudades da família, obteve permissão para visita-la. Suas irmãs, invejosas do romance, convenceram-na de que o amante misterioso era um monstro horrível disfarçado e que cedo ou tarde, a mataria. Psique decidiu cortar a cabeça do amado. Depois de uma noite de paixão, pegou um punhal para desferir o golpe, mas antes quis ver pela primeira vez a face do parceiro. Iluminou-o com uma lamparina, e só então descobriu que o objeto do seu desejo era o bel Deus do Amor. Embevecida, deixou cair no rosto dele um pouco de óleo quente da lâmpada. Eros despertou com fortes dores e sentindo-se traído em sua confiança, muito magoado, voou para  longe, terminando o relacionamento.
Desesperada, Psique tentou o suicídio, mas foi salva pelos Deuses.
Afinal, recorreu à própria Deusa do Amor. A vingativa e dissimulada Afrodite prometeu facilitar a reaproximação com seu filho, desde que a linda mortal cumprisse quatro tarefas praticamente impossíveis.
Com a ajuda de outras divindades, Psique superou todas as provas. Quando realizou a última – descer ao mundo dos mortos e pegar uma caixa com a beleza de Perséfone, ou seja, da morte, para entrega-la a Afrodite – não resistiu à curiosidade, abriu a caixa e no mesmo instante, caiu num sono mortal.
Foi assim que Eros a encontrou. Mas o Deus conseguiu despertá-la, conduziu-a ao Olimpo e suplicou a Zeus permissão para desposá-la. Comovido, ele autorizou a união, promoveu a reconciliação entre Afrodite e a jovem e concedeu a Psique a imortalidade. Eros e sua amada viveram felizes para sempre e tiveram uma filha, Volúpia.


Este mito foi interpretado por muitos filósofos. Jung focaliza a trajetória do amor selvagem, instintivo, sob o domínio de Afrodite, para uma forma de amor humanizado, amadurecido. 
Psiqué poderia ter desistido, poderia ter encontrado outro amor, poderia ter vivido solteira, ela poderia ter tido vários destinos, mas preferiu conduzir-se ao futuro, conduzir-se também à dor, mas talvez uma dor diferente: a dor da luta, da transformação, da metamorfose. É uma dor distinta da dor do que desiste, distinta da dor daquele que não tem mais esperanças, daquele que deixou-se levar e não mais é senhor de si.
Entre nossas vidas também vivemos amores que muitas vezes, começam como paixão, entrega, depois pode passar por períodos de crises, desconfiança ou problemas, mas que com compaixão, força e perdão, são transmutados e a paixão inicial vai se transformando numa forma de amar mais madura, que enfrenta os desafios juntos. O AMOR.