quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

JÚPITER O GRANDE, EM PEIXES


JÚPITER O GRANDE  - EM PEIXES 

Júpiter é o Deus dos deuses, ele é Zeus, na mitologia grega, o grande benéfico, aquele que organiza a vida, e toda sua fartura e abundância.
Zeus é o cara. Ele que dá a última palavra, e sempre está pronto a ajudar os mortais, seus filhos.
Zeus/Júpiter é um Deus bom, generoso, exageraaaadoooo... jovial, alegre, extrovertido, que vive se apaixonando pelas deusas e mortais e as engravida, gerando os semideuses.  Ele cria as leis, regras, é hospitaleiro, acolhe todos, mas aplica sua justiça ardentemente.

Peixes oferece trono a Júpiter , que reina em Sagitário, signo diurno, quente e seco; e reina em Peixes, signo noturno, frio e úmido. 
Em peixes, Júpiter dá amor de baciada, enche os corações de muita fé e esperança, é criativo, musical, intuitivo, inspirado, bom, compassivo e amoroso. Está livre para ajudar nós mortais.

Júpiter mexe e remexe nas águas de peixes, aumentando o fluxo delas aqui na Terra.

Júpiter traz um período de muita esperança na cura, avanços médicos,  no maior contato com os seres humanos e maior atividades sociais em prol dos sofrimentos alheios. 

No seu lado negativo, pode aumentar a fuga da realidade em suas mais diversas formas, abuso de drogas e álcool; vitimismo, auto sabotagem, ilusões e fé cega.

Mas passaremos por um período entre 29/12 a 10/05 e 28/10 a 20/12 deste trânsito no mundo, e espero que mais compaixão pelos seres vivos, não só humanos, mas a própria Terra, animais, seres frágeis, possa ativar mudanças. 
Atividades artísticas estão favorecidas neste período. 

Que Júpiter abra nossos caminhos !
AXE!


Astróloga Silvia MD


 

segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

POESIA DE BRUXA







Olhos de sapo, patas de rã, 
que tenhas Sorte todas as manhãs! 
Asas de morcego , baba de lombriga, 
que sempre estejas de bem com a vida! 
Patas de hipopótamo, couro de dragão, 
que nada nunca machuque seu coração! 
Dentes de cobra, ossos de urubu 
Saibas que gosto muito de TÚ! 
Unhas de gato, penas de galinha, 
que sempre estejas de bem com sua vizinha! 
  
Prometa: 
Vassourinha, vassourinha, 
que cada ano eu esteja mais bonitinha. 
Sapo, sapinho, 
que nunca acabe meu perfume e meu batonzinho. 
Calderão, caldeirãozinho,  
que haja abundância de dinheirinho... 
Flores e ervas do meu jardim, 
que o dinheiro abençoado chova sempre no meu telhado,
Bumbum de pato, olhos de falcão,
miolos de rã, raízes de mandrágora!
Abundancia e riqueza, felicidade e alegrias,
Reinem sempre na minha casa!

Silvia MD


domingo, 26 de dezembro de 2021

SOL INVICTUS - ORIGEM DO NATAL



 As origens do Natal cristão remontam às festas romanas Saturnálias, em homenagem ao deus Saturno (ou Kronos, para os gregos), muito populares no Império Romano. As celebrações começavam no dia 17 de dezembro e duravam uma semana. Acreditava-se que nesse períodos, as divindades vindas das profundezas vagavam entre os vivos e que deviam ser recebidas com banquetes, sacrifícios e trocas de presentes para garantir a primavera. Durante as festas, a ordem social era subvertida: os escravos podiam se considerar temporariamente livres e se comportar como tal, e os patrícios os serviam, então. 

Ao final delas, ocorria a homenagem a Mitra, o deus Sol Invicto, (“sol invencível”) culto procedente da Síria e introduzido pelo imperador Aureliano no ano 274. Depois de vencer o exército da rainha Zenóbia, de Palmira, na Síria, em 272 a.C., o imperador Aureliano foi ao templo local de Mitra para agradecer a vitória. Mitra era, então, uma divindade popular no Império , especialmente entre os soldados.


Aureliano transferiu o culto de Mitra para Roma, erigiu-lhes templos  (em Roma tinha pelo menos quatro) com sacerdotes e tornou-o um culto oficial com uma data de comemoração: 25 de dezembro, natalis del Sol Invictus. Ele também instituiu jogos em homenagem ao deus sol, realizados a cada quatro anos a partir de 274 d.C. 
O 25 de Dezembro foi, portanto, inserido no calendário civil romano como o Dia do Sol Invencível, que triunfa sobre a escuridão. 
A data marcava a virada do solstício de inverno, quando a luz do dia começava a aumentar gradativamente. 
O culto ao Sol Invicto foi celebrado até o Edito de Teodósio, no ano 380, que estabeleceu o cristianismo como única religião do império proibindo todas as demais. 
A partir de então, o Sol Invicto foi absorvido e transformado pelos cristãos como representação simbólica do “nascimento da luz do mundo”, Jesus Cristo, o “verdadeiro” Sol Invicto.

O simbolismo de Jesus como luz reaparece no Novo Testamento, Jesus é dito como “astro nascente para iluminar os que vivem nas trevas” (Lucas 1:78), repete-se em Mateus 4:16 e é confirmado pelo próprio Jesus que se apresenta como “Eu sou a luz do mundo” (João 8: 12 e 9:5). 
O Sol, propriamente dito, serve de comparação ao esplendor de Jesus na transfiguração: “...seu rosto brilhava como sol e sua roupa tornou-se alva como a luz” (Mateus 17: 2) e repete-se no Apocalipse: “seu rosto brilhava como o sol, brilhando com toda a força” (Apocalipse 1: 16). A iconografia cristã primitiva usou sistematicamente temas pagãos para associar Cristo a um deus solar – Mitra ou mesmo Hélio. 
Era uma maneira de disfarçar a fé cristã quando o risco de perseguição impedia o uso de símbolos cristãos explícitos.

Com a liberalização do cristianismo, a celebração das datas cristãs ganhou força. Desconhecia-se contudo (e ainda hoje) a data do nascimento de Jesus e os Evangelhos são reticentes a respeito. Em Lucas há um indício quando o evangelista descreve a noite do nascimento de Jesus: “Nos arredores, havia uns pastores que pernoitavam nos campos, montando guarda a seu rebanho” (Lucas 2: 8). 
É improvável que os pastores pudessem dormir ao relento em pleno inverno. Isso só poderia ocorrer na primavera, quando os cordeiros nascem. A falta de interesse dos evangelistas em datar o nascimento de Jesus pode ser explicada pelo fato que, na época, a data de concepção era muito mais significativa, mesmo em termos astrológicos, do que a data de nascimento. 
Assim, no caso de Jesus, a data de concepção – momento em que o “Verbo se fez carne” – ganhou preeminência teológica. Daí a importância da celebração da Anunciação (25 de março, no calendário gregoriano, e 7 de abril, no calendário juliano usado pelas igrejas ortodoxas). A hipótese do 25 de dezembro como data do nascimento de Jesus apoiou-se em duas razões: A intenção de substituir o culto do Sol Invictus e, na sequência, a Saturnália por uma festa cristã. 
Essa cristianização de uma festa pagã, algumas vezes entendida como uma apropriação ilegítima por parte da Igreja Cristã, teria ocorrido no bojo de outras assimilações como os termos e conceitos de “templo”, “basílica”, “pontífice”, “auréola” etc. A substituição do festival pagão, contudo, parece ter sido lenta, uma vez que o papa Leão I, em 460, comentou: “É tão estimada essa religião do Sol que alguns cristãos antes de entrarem na Basílica de São Pedro, depois de subirem a escada, se voltam para o Sol e se inclinam em homenagem à estrela brilhante.
 Estamos angustiados e lamentamos muito por esse fato repetido por uma mentalidade pagã. Os cristãos devem abster-se de qualquer aparência de deferência a esse culto dos deuses” (Papa Leão I, Sétimo sermão realizado no Natal de 460). 
Por seu valor metafórico teológico e bíblico que permite reconhecer Jesus como o Messias das profecias, e associá-lo à ideia de “luz do mundo” mencionada nos Evangelhos, conforme acima exposto. 
Seja como for, o 25 de Dezembro fixou-se como a festa que congrega milhões de cristãos e é comemorado, inclusive por muitos não cristãos. Durante esse período, cessam os compromissos mundanos, as agendas políticas e jurídicas, e interrompem-se até as guerras e conflitos cujo exemplo mais significativo foi a Paz e a Trégua de Deus durante a Idade Média.

Não importa muito, a luz da mensagem de Jesus, o Nazareno vem para todos os povos como iluminação e esperança nos caminhos do povo.

Gratidão 
Silvia MD